Estou trabalhando o dobro do que estava acostumado nos últimos dois ou três anos. Agora dou aulas em duas escolas: à tarde, na região da Pampulha, para adolescentes e, à noite, em Contagem, para jovens e adultos. Lá na escola da tarde, me perguntaram se não queria pegar aulas de manhã, três vezes na semana, para um projeto na área cultural. Disse que ia pensar e dava a resposta na segunda. Acho que vou encarar. Vai ser cansativo pacas, mas também vai entrar um dimdim a mais. Estou afim de comprar um carrinho. Não vai dar para passar mais este verão que chega só com a moto. Na sexta passada, na hora de ir para Contagem, lá pelas seis da tarde, caiu uma tremenda duma chuva, o que me obrigou a desistir da empreitada; anel rodoviário, de noite, com chuva, não obrigado. Como não posso ficar perdendo aulas, concluí que preciso de um carro. E estou já quase decidido por um Ford Ka. Já andei sondando e pesquisando: Tem bom preço, é econômico, pequeno, seguro barato, estabilidade e é bonitinho. Vamos ver, vamos ver.
Vou me desgastar um pouco trabalhando três turnos (já passei por isso antes), mas dezembro está logo aí. E quem sabe uma prainha no nordeste em janeiro.
E já que falei em dezembro, deixo um sonetinho:
SONETO 575 REVISITADO
Quem disse que o Natal é só mercado?
Por trás do panetone ou da castanha
está um publicitário, uma campanha,
o lucro, as estatísticas, o Estado.
É certo. Mas o espírito arraigado
mais dura que o presente que se ganha,
mais lembra que um peru, que uma champanha
a alguém com mais futuro que passado.
Pois ela, a criancinha, é quem segura
o tempo, em seu efêmero momento,
salvando algo de júbilo ou ternura.
Esqueça-se o comércio! Ainda tento
rever cada Natal, cada gravura
em meio a tanto adulto rabugento...
Glauco Mattoso
Glauco Mattoso é o cara.
ResponderExcluirJosaphat, já estou vendo você de Kázinho circulando por beagá.
Pretinho básico.
Eu acho que vai ser o basiquinho mesmo, Bete, Kazinho. Hehehe...
ResponderExcluirE o Glauco é bom demais mesmo.
Abração!