Entre os livros que li durante o ano que se finda, quero fazer uma pequena, mas significativa, lista dos que considerei os melhores. Devo ter lido uma média de quatro livros por mês. São os seguintes, sendo que alguns trazem os links dos modestos comentários que fiz sobre eles:
Madame Bovary, de Flaubert, foi um livro belo, um excelente livro. Considerei-o um clássico.
A San Felice, de Dumas Père, que me custou mais de um mês para percorrer suas 1800 páginas, também foi um livro tocante, como a maioria do autor francês.
A feiticeira, de Jules Michelet, curioso e difícil que precisarei reler para compreendê-lo melhor.
O Homem que ri, de Victor Hugo, um livro muito triste.
E, os três mais importantes, daqueles que mudam alguma coisa na alma da gente, ainda que se não perceba:
O Idiota, de Dostoievsky, uma maravilha, emocionou-me profundamente.
Os miseráveis, também de Victor Hugo, cujo protagonista só está a um passo atrás de Jesus, se é que não caminha ao lado dele.
E Memórias de um médico (
1,
2,
3,
4), também de Dumas Père, uma coleção de várias livros, todos interligados numa epopéia de mais de vinte anos da história de França, contando ao todo quase 5.000 páginas, onde desfilam inúmeros personagens, os quais não esquecerei nunca. Ou pelo menos perto disso.
Ano que vem, se conseguir realizar os planos, quero estudar francês com mais profundidade do que a gramática que comprei, continuar com a franco-literatura, pois ainda faltam muitos livros de Dumas (reler Os três mosqueteiros, Vinte anos depois e alguns outros que ainda não li, tais como A rainha Margot, O Visconde de Bragelone, Luis XIV e seu século, O cavaleiro de Harmental, entre outros), de Victor Hugo (A Notre Dame de Paris, O último dia de um condenado, entre outros), de Balzac, Eugene Sue entre outros.
O interesse pela literatura francesa vem das vidas passadas, é claro, marcadas ainda pelo sobrenome e por devaneios difusos da alma. Não precisam acreditar nisso.
Quero também, atacar um pouco a literatura brasileira do século dezenove, principalmente Machado e Alencar. Todos, é claro, empréstimos da biblioteca pública.
Comprar, só as raridades.
Os livros de autores contemporâneos, não os desprezo, mas é que a maioria tem que ser comprada, pois demoram a aparecer nas estantes da Luis de Bessa os poucos que ali chegam.
Tudo planos, talvez quimeras, como o amor...