O título do post não é uma invenção minha. Na verdade é uma recriação de uma recriação. O Miguel do Rosário, do blog 'Óleo do Diabo' fez há uns dias uma postagem onde pede: Delenda Serra.
Eu já estendo o pedido à tucanada em geral. Não há o que se salve ali.
Para os que não sabem ou não se lembram, a frase original é de um antigo senador romano, da época da república ainda, quando da luta contra os cartagineses pelo domínio do mediterrâneo: Delenda Cartago! Catão era seu nome. Ele insistia que a única alternativa para o problema da concorrência cartaginesa era a destruição completa da cidade de Dido e de Aníbal. Acordos e pactos não mais interessavam. O seu pedido foi ouvido. Um general romano, que não era romano, conhecido como Cipião, o africano (o jovem), tomou e arrasou a cidade até aos alicerces. Depois mandou salgá-la, para que nada mais ali nascesse. Alguns anos depois os próprios romanos reconstruíram a cidade. Mas o estrago foi bem feito. Hoje, quem visita suas ruínas, na contemporânea Túnis, não mais vê ali qualquer lembrança da arquitetura dos cartagineses. Com exceção de algumas tumbas escavadas. Os prédios cartagineses já não existem desde 146 a.c. quando de sua tomada definitiva. Outro dia faço um post sobre a história dessa grande cidade e desse grande povo da antiguidade. O de hoje é sobre a educação no Brasil e o Vlad, que tem pretensão à presidência da república. Leiam:
E não é que tucanaram a lei do piso nacional?
Por Brunna Rosa [Quarta-Feira, 8 de Outubro de 2008 às 19:36hs]
Aprovada em julho deste ano, a lei do Piso Salarial Nacional dos professores é uma conquista história dos professores e pode representar o primeiro passo para uma série de modificações necessárias para valorizar a educação pública do país. A nova lei, além de institucionalizar uma remuneração mínima para a categoria no valor de R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas semanais, garante que 33,3% das horas sejam destinadas a atividades extra-aula. O assunto é abordado em matéria da Fórum de outubro (em bancas a partir do dia 15) e não deixa dúvidas: garantir esse um terço da jornada para a preparação das aulas, correção de atividades e formação continuada será o grande desafio da categoria.
Na 3ª Reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) foi preparada uma contra-proposta pedindo a revisão da lei no Congresso Nacional e no Senado. A nova “idéia” é a decisão do governo José Serra (PSDB) de contabilizar como horário para atividades extra-classe os intervalos de dez minutos entre as aulas na rede estadual.
A medida, segundo informações do jornal Folha de São Paulo, foi tomada para ajustar a rede à Lei do piso. Na mesma matéria, o autor do projeto de lei, o senador Cristovam Buarque (PDT), afirma que a nova interpretação do governo paulista "é uma farsa". O parlamentar ainda questiona: "como o professor vai corrigir provas, preparar aulas, em dez minutos?”. E declara o óbvio. “Esse período é para ele tomar água, ir ao banheiro."
Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo, se não considerasse o intervalo, teria de gastar R$ 1,4 bi com novos professores. Informação controversa, uma vez que os custos adicionais do piso salarial deverão ser arcados em conjunto com a União. Agora, com a nova “adequação”, a proporção de atividades extra na rede estadual subiu de 17,5% para 31% da jornada.
Ou seja, após implementar metas, introjetar a política neoliberal e congelar o salário da categoria agora a pedagógica tucana quer acabar com o café e xixi dos professores...
Só tenho uma coisa a dizer: GRRRRRRRRRR
ResponderExcluirJosaphat,dá uma olhada nesse texto aqui, copie e cole no navegador. Muito bom.
http://deslumieres.blogspot.com/2008/11/escola-sem-partido.html
Bete, não suporto Reinaldinho Hollywood, nem Ali do Dromedário e companhia, mas tenho que admitir que a ação das esquerdas na educação foi um tiro no próprio pé. Não se pode apostar em autonomia com um povo inclinado à vassalagem.
ResponderExcluirNo mais, Gerais...;)