segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Um sáfico a ela que sumiu























E se você sentou-se assim de frente
Só a fitar-me e a me fazer fitar-te,
Foi que agradou-te o meu olhar ardente
E a mim a arte,

Que do teu rosto luz à toda parte,
E me deixou no coração fremente
Um palpitar, um troço, um quase enfarte.
Mas que contente!

Durou bem pouco o sonho, pois, que a gente,
Que nada tem a ver co'o nosso à parte,
Interferiu no amor assim nascente
Ao afastar-te.

Só de Afrodite ou da sidônia Astarte
Espero o auxílio ao coração que sente
A ausência tua; quando ao invés de amar-te
Se faz silente.

2 comentários:

  1. Muito bom poema. de quem é a autoria?
    Muito boa imagem.


    Uma leitora

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  2. Querida leitora, o poema é meu mesmo e que bom que gostastes.
    Mas tenho que admitir que ainda não criei o hábito de citar as imagens que pego na internet. Mas prometo que vou melhorar.
    Abraço e volte sempre.

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Provérbios gregos