domingo, 30 de novembro de 2008

soneto estranho

O poema, que é para ser lido no ritmo, é para ela, a qual espero o possa ler um dia. Vai depender da minha coragem para ser ridículo. Mas algo me inspira: Todos os poetas e poemas de amor são ridículos.

Você voltou e não sei por quanto tempo
ainda. A vida a chance me dará de um
beijo; um encontro fortuito , ou um ensejo
com a morte que enfim se me virá

tranquila. A morte, o amor que assim em mátria
língua têm ambas quase que o mesmo conceito,
aquilo que é mutável , vira um ao peito,
a outra as células aniquile ou extinga!

Pensei que tu, do sol, não viste a hora ainda
em que te vai falar aos átomos do corpo a Deusa;
presta atenção Teresa, vou ser o primeiro!

Oh sim, quero o sagrado templo onde possa eu,
inteiro, me refastelar em água, e terra, e a alma
em ar e fogo, oh queima a minha calma de beleza!

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