domingo, 4 de maio de 2008
O desaparecimento
Nunca vi o Galo tão mau com um time. No ano do centenário, o mínimo que se esperava era alguma garra. No entanto, o que se viu foi um time medíocre que, na disputa com o maior rival, levou de 6 a 0. Uma vergonha. Alguns poucos milhares de tolos foram ao Mineirão assistir ao golpe de misericórdia. Não sei para quê. O que ainda pode salvar o atlético da penúria e do esquecimento é a torcida. Esquecimento sim, pois a meninada de hoje, com toda razão, não vê no Galo um time digno que compete por títulos e justifica o hino. O time que teve a maior torcida vê o arqui-rival arrebanhar as novas gerações de torcedores. Tola torcida sim, que insiste em declarar o seu amor a um time que, há quase quarenta anos, não levanta a taça mais importante do futebol brasileiro. Não se pode viver de passado. A torcida do atlético tem que acordar e, em um movimento salvador, se recusar a apoiar o time enquanto a atual diretoria não demonstrar, com a + b, que ama o escudo tanto quanto. Mas tudo é ilusão e os atleticanos estão fadados a fazer companhia aos americanos, vivendo de saudade. Para o cruzeiro que representa, sozinho e com tranquilidade, o futebol mineiro há décadas só resta comemorar.
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