Σήψει καὶ πέτρην ὁ πολὺς χρόνος.
Consumit lapidem longaevum tempus idemque.
E o longo tempo desgastará a pedra ou
O tempo desgasta a mais dura pedra.
Onde o superlativo traduz a sutileza do contraste entre o tempo e a pedra, que a tradução literal não consegue oferecer, em minha modesta opinião. Fica mais interessante intensificar a dureza da pedra; o tempo, por si só, já é vasto e abstrato por demais. O verbo no futuro também é dispensável. Ao provérbio, me parece, soa melhor o durativo. O tempo não apenas desgastará, mas ele desgasta agora. O tempo não apenas passou, nem só passará; ele está passando. Ele está, agora, desbastando a dura pedra.
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