quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E a educação, ó, top, top, top...




















Chiron e Aquiles

A prefeitura de Belo Horizonte que, a cada 15 minutos, faz uma propaganda nas principais rádios da cidade, diariamente, se auto-elogiando em relação à educação, afirmando que nunca se investiu tanto em educação como neste atual governo. Hãhã....eu que estou bem lá no meio que o diga.
Hoje mesmo eu sei que eles estão aflitos porque a previsão de reprovação para este ano está, em algumas escolas, chegando a quase 80% dos alunos. Há um contra senso nisso aí vocês não acham? Se há um investimento como nunca se viu, por que tanta reprovação? Deveria ser o contrário!
O que há, meus amigos, é muita propaganda.
Mas vou transcrever aqui um fato ocorrido há alguns dias e que tirei do jornalzinho da ASSEMP (Associação dos servidores municipais da prefeitura de Belo Horizonte):

Servidora foi suspensa depois de solicitar ao prefeito informações para cumprimento do ACPATE
A Corregedoria Geral do Munciípio de Belo Horizonte aplicou uma suspensão de cinco dias a uma professora da Escola Muncipal Professor Paulo Freire, na região Norte da capital. Em atitude arbitrária, a servidora teve que ser transferida de escola faltando menos de três meses para o fim do ano letivo. A suspensão foi motivada porque a professora, juntamente com seus colegas de trabalho, solicitou ao prefeito Márcio Lacerda informações sobre como cumprir suas obrigações de planejamento, estudo e acompanhamento de estudantes, previstas no ACPATE (Atividas coletivas de planejamento avalaiação do trabalho escolar), já que o tempo desses profissionais fora de sala de aula é sempre escasso.
A resposta obtida pela professora ao ofício enviado ao prefeito foi a abertura de um processo administrativo por insubordinação, que resultou na punição de cinco dias de suspenção de salários e a transferância de escola. Diante disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH) designou um advogado para acompanhar o caso e consegiu, na 2ª Vara da Fazenda Municipal, liminar que suspende as punições até a decisão final da justiça.
Para o advogado, que acompanha o caso, Eduardo Machado, a corregedoria agiu de forma punitiva e não corretiva, como seria o adequado. "Há uma resguarda através do próprio estatuto do servido", comenta o advogado. A professora continua dando aulas na escola, e está aguardando julgamento do recurso administrativo, enquanto o advogado mantém o mandado de segurança.

Agora, convenhamos, que advogado-zinho hein! O certo então era agir corretivamente?
Vamos ficar esperando a resposta do prefeito à questão levantada pela valente professora.
Mas a gente sabe que não virá, não é?

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