sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pausa poética para o dia dos namorados






















Pedindo licença a Mnasadika

O Juramento

"Quando a água do rio atingir os cumes
cobertos de neve. Quando o trigo e a cevada
forem semeados nos sulcos moventes do mar;

Quando os pinheiros nascerem dos lagos
e os nenúfares dos rochedos. Quando o sol
escurecer e a luz despencar na relva;

Buscarei outra mulher e te esquecerei,
Bilitis, alma de minha vida, pulsação do
peito meu."

Foi assim que ele falou. Que importa o
resto do mundo? Onde estás ventura insen-
sata? Quem à minha te poderá comparar?

43 -- LE SERMENT

"Lorsque l'eau des fleuves remontera
jusqu'aux sommets couverts de neiges;
lorsqu'on semera l'orge et le ble dans
les sillons mouvants de la mer;

"Lorsque les pins naitront des lacs et les
nenufars des rochers, lorsque le soleil
deviendra noir, lorsque la lune tombera sur
l'herbe.

"Alors, mais alors seulement, je prendrai
une autre femme, et je t'oublierai, Bilitis,
ame de ma vie, coeur de mon coeur."

Il me l'a dit, il me l'a dit! Que m'importe
le reste du monde! Ou es-tu, bonheur insense
qui te compares a mon bonheur!
(Pierre Louys, Les Chansons de Bilitis)

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