segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
As Nuvens de Magalhães
Quando criança, mesmo na cidade, sempre reparava e me assombrava com as Nuvens de Magalhães ao olhar o céu. Naquele tempo, parece, a cidade ainda não era tão iluminada. Mas não sou tão velho assim, as mudanças tecnológicas é que voam.
Hoje é impossível vê-las nos céus das grandes cidades. Aqui em BH a Cemig não deixa. A eletricidade é inimiga da astronomia.
Com os binóculos tive muito trabalho para encontrá-las como pequeninas manchas claras sobre o vazio escuro. Para quem não sabe, são duas galáxias satélites da Via Láctea. Praticamente só são visíveis no hemisfério sul, estando entre os objetos mais distantes vistos a olho nu.
Em melhores condições daria para ver as inúmeras nebulosas e conglomerados abertos dentro das Nuvens.
Por essas razões poéticas e outras de natureza mais material é que vou acabar mesmo me mudando para longe da cidade, pagar o preço da distância e ganhar em troca um verdadeiro céu estrelado.
Com as bênçãos de Urânia.
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