Era uma espécie de festa na praia. Uma rave. Havia muita gente de todas as idades. Pessoas bonitas, muitos endinheirados. Eu vagueava por ali com minha sacola onde ia o celular e algumas roupas. Havia belas garotas. Contactei-as algumas. Mas não deu em nada, como sempre. Havia o escorpião. O inimigo que sempre me atrapalhava. Houve uma garota que me levou para sua barraca, deitou-me no colchonete, sentou-se sobre minha barriga e ficamos por ali namorando até o maldito escorpião chegar para atrapalhar tudo. Acho que esse escorpião é minha própria neurose. Brochei e decidi me mandar. Eu sempre fujo quando a situação se complica. Depois era numa parte onde havia ilhas flutuantes que eram também brinquedos de parque de diversão. Carrosséis, balanços, gangorras. Havia o bar flutuante também. E pequenas ilhas para apenas se deitar e tomar sol. Nadei por ali também e passeei entre as aleias em flor. Depois algumas cenas difusas que não me lembro mais. Por fim, apareceu-me um buraco enorme na perna, um pouco acima da canela, como se fora um tomate escaldado. Horrível, dava para ver o tutano do osso. Aí acordei. Eram 4:30 da manhã. Rolei na cama um pouco e adormeci novamente. Não fui trabalhar hoje pela manhã. Mandei a escola e a prefeitura para a puta que as pariu. Estou aqui a escrever sobre o sonho da noite e comendo minha banana seca, porque em seguida, enquanto todos enlouquecem, eu vou fazer uma simples caminhada e aproveitar a primeira manhã de sol em quase três semanas.
Fui!
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