Os Mistérios
No recinto três vezes misterioso, vedado
aos homens, festejamos-te, Astarté da Noite,
Mãe do Mundo, Fonte da Vida dos Deuses!
Mas revelarei apenas o permitido. Em tor-
no do Falo coroado, cento e vinte mulhe-
res se balançavam gritando. As iniciadas, ves-
tidas de homem, as outras, em túnica aberta.
Como nuvens, flutuava entre nós o fumo
de tochas e arômatas. Eu chorava ardentes
lágrimas. Todas, aos pés da Berbéia, nos dei-
tamos de costas.
Finalmente, quando o ato religioso foi
consumado, e quando, no Triângulo Único,
imergiu o Falo coberto de púrpura, come-
çou o mistério. Mas nada mais poderei dizer.
(As canções de Bilitis - Pierre Louys)
terça-feira, 8 de março de 2011
8 de Março
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Beijo...
ResponderExcluirem grego...
(como se escreve?)
kkkkkkkkkkkkkkkk
τό φίλημα - tó fílema
ResponderExcluir