Prazer, mas devagar,
Lídia, que a sorte àqueles não é grata
que lhe das mãos arrancam.
Furtivos retiremos do horto mundo
os depredandos pomos.
Não despertemos, onde dorme, a Erínis
que cada gozo trava.
Como um regato, mudos passageiros,
gozemos escondidos.
A sorte inveja, Lídia. Emudeçamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário